22 de junho de 2012

Ebony Spider: Como Água.

Não é o fim da saga Guerra Civil, mas é aqui e agora que a máscara do Aranha cai.


Vocês acham que o amigão da vizinhança é apenas um herói cor-de-bronze que escreve textos psicologicamente anabolizados no Notas Nerds? Na-na-ni-na-não!


Ele é um cara legal, um lutador do dia-a-dia. E, embora esteja na crista da onda agora, não podia imaginar o quanto passou por maus bocados, mas mantendo sempre a integridade, a cabeça erguida, procurando se adaptar às situações, e se aperfeiçoar.


Descobri tudo isso no filme que apresenta um recorte de sua trajetória – o momento em que Spider, desacreditado pelo público e pressionado pelo manda-chuva do UFC, Dana White, após defender de maneira asséptica e desleixada seu cinturão contra o brasileiro Demian Maia, precisa dar a volta por cima, não apenas vencendo sua próxima luta, mas convencendo a todos de que é realmente o maior lutador do MMA de todos os tempos.


Anderson Silva: Como Água registra o treinamento do Spider nos Estados Unidos, para onde se mudou por dois meses sem sua família, a fim de treinar com a equipe do lutador e comedor de x-tudo Minotauro. E revela seu estilo despojado e simples de ser, sua serenidade, e principalmente a seriedade e originalidade que o fizeram campeão mundial dos pesos médios do UFC.


Ao mesmo tempo, nos deparamos com a auto-promoção e verborragia do desafiante Chael Sonnen, quase um supervilão dos quadrinhos, anunciando seus planos infalíveis e sua superioridade e arrogância.


O melhor do documentário, porém, é sua estrutura, que lembra a de Rocky, um lutador. A tensão é crescente, pontuada por excelentes músicas, inclusive duas de Moby e uma de Seu Jorge no (ou com o) Almaz, que estabelecem climas diversos ao longo do filme.


Como observadores atentos, acompanhamos o suor e as lágrimas de um ícone, consciente da dimensão de sua importância, mas sem concessões ao estrelismo e à megalomania. O final feliz é a cereja do bolo, e afasta a possibilidade do Aranha pendurar as teias.


Talvez alguns continuem achando que Ebony Spiderman e o Spider do UFC são pessoas diferentes. Essas pessoas dirão que Anderson Silva revelou certa vez que sua ligação com o Homem-Aranha se deve ao fato de que ele “é o único super-herói com contas pra pagar.”


Assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões, portanto. Quanto a mim, tenho certeza que no octógono, acima dos prédios ou pegando o trem todos os dias para exercer seu nobre ofício e pagar as contas, Ebony continua sendo um amigão (da vizinhança, inclusive).

23 de maio de 2012

Skyrim Fellings – SEJA ÉPICO




Em um mundo Épico como o de Elder of Scrools, você tem que ser Épico, este vídeo é uma brincadeira com o tamanho deste maravilhoso jogo Skyrim - The Elder of Scrools.

Aqui, mostro só um pouco o meu sentimento ao jogar, você realmente se sente grandioso e importante neste mundo. Parabéns a Bethesda que mandou muito bem...

Até agora, este foi o vídeo que mais me deu trabalho, foram mais de 4 horas jogadas para captação de cenas e, pelo menos, umas 14 horas para editar, não tinha nada pra fazer no fim de semana mesmo... Espero que gostem!

Agora, vamos aguardar o MMORPG deste universo, esse sim promete.

E que a Força esteja com você, que é forte !

15 de maio de 2012

Táticas de jogo – Warcraft 3 Night Elfs chutando bundas orcs…


For the Aliance!!!!

Atendendo a pedidos daqui do Notas e também do canal no Youtube, aqui está mais um vídeo de Warcraft 3, o chodó da garotada, esse jogo é muito bom AINDA!!!!

No episódio de hoje, o pedido feito pelo Panda39777 (e mais uns números loucos no nick) – algumas dicas e estratégias para ganhar dos vermes verdes orcs com a raça fofuxa Night Elfs.

Essa, sem dúvida, é a combinação mais dificil de se vencer, como explico no video…

Espero que gostem… continuem postando aqui, assinem o canal no Youtube, pois isso é o que me dá motivação para continuar fazendo videos de games e etc…

Night Elf, vs Orcs sujos e nojentos

 
E que a Força esteja com você, que é forte.

8 de maio de 2012

O Mal está chegando ….

Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Depois de muito tempo resolvi fazer um post sobre jogos e falar sobre o futuro ladrão de namorados: Diablo 3.

Após um longo período – 12 anos – a Blizzard finalmente lançará no dia 15/05 o mais novo capítulo do Senhor dos Infernos: Diablo 3. Recentemente, a empresa liberou um open beta para que as pessoas pudessem conhecer um pouco mais sobre o jogo e, pelo que lia a respeito, ele promete.
 
A história de Diablo 3, para aqueles que não estão tão familiarizados com o enredo, acontece vinte anos depois dos acontecimentos que marcaram o fim de Diablo II. Os demônios Diablo, Mephisto e Baal foram derrotados, mas, quando um cometa cai na Terra exatamente no lugar onde Diablo foi confinado, os guerreiros são novamente convocados para defender a humanidade contra as chamas do Inferno.

As classes que estarão no jogo serão: Bárbaro (Barbarian), Curandeiro (Witch Doctor), Feiticeira (Wizard), Monge (Monk) e Caçador de Demônios (Demon Hunter). Provavelmente, irei jogar de monge ou de bárbaro.

Em suma, o jogo promete me roubar um bocado de horas só lamento Sra. Delarue e pelo o que já li e vi estarão nesse jogo todas as características que tornaram a série Diablo um clássico.

Aproveito para avisar que faltam 7 dias para o lançamento ou seja, você que tem um namorado nerd (se é que nerd namora) sugiro amá-lo intensamente durante essa semana, por que depois do dia 15, você o perdeu. 


Abraços.

7 de maio de 2012

Os Vingadores e um domingo inesquecível

Tenho a impressão de que é inútil tentar organizar meus pensamentos sobre o filme. É uma torrente tão grande de sensações memoráveis, de momentos gravados na memória, cenas perfeitas e bombásticas e cheias de significado, que tudo fica cheio de som e fúria, e pareço estar tonto, vendo estrelas depois de tomar um esfrega do Hulk.

É gratificante ver como uma pessoa, ou, mais provavelmente, uma equipe, pode fazer a diferença em um empreendimento. Joss Whedon é a mente e ‘mãos à obra’ por trás do extinto mas longevo seriado Buffy – a Caça-Vampiros, e, na minha humilíssima opinião, o cara com punch e competência suficientes para figurar como um dos grandes escritores dos quadrinhos de X-Men. Depois de prestar homenagem (e um serviço!) ao rico histórico dos mutantes (coisa que muito se deve aos roteiros de Chris Claremont), e de manter os personagens interagindo com verossimilhança e rara sutileza, como na recente era Grant Morrison, Whedon foi contratado para comandar a mais ambiciosa aventura da Marvel fora dos comics.

Confesso que torci o nariz quando Whedon foi anunciado como capitão (do filme, não ‘América’). Só o conhecia da primeira temporada da despretensiosa e divertida série Buffy – acho que nem havia lido seu Astonishing X-Men. Mas há um lado positivo nisso, pois também me enganei (e muito!) quando Heath Ledger foi escolhido para viver o nêmesis do morcego.


Se Superman, o filme, e Batman, o Cavaleiro das Trevas são apontados pela crítica como dois dos melhores filmes baseados em HQs, e Homem de Ferro, Kick-Ass e X-Men: First Class como alguns dos mais divertidos e inovadores, preciso chover no molhado e repetir que Os Vingadores é o mais completo, o mais emblemático filme de super-heróis de todos os tempos, pois inacreditavelmente consegue transformar um número incontável de características que amamos nesse tipo de quadrinhos em entretenimento audiovisual, em ótimo cinema. E concordo com o crítico d'O Globo, Rodrigo Fonseca, o gênero não é ficção-científica, fantasia, ‘filme de herói’, é um épico.

Em primeiro lugar, é um crossover! E está lá o espírito dos ‘maiores super-heróis da Terra’, para além da dicotomia universo Marvel ‘normal’ e ‘Ultimate’, e um (talvez possamos chamar de) desprendimento raro de ver em Hollywood, no qual é visível que as estrelas submeteram-se aos personagens interpretados. 

Não há ator principal, não é o filme do Homem de Ferro e seus amigos, como muitos imaginavam que acabaria se tornando. Todos os Vingadores brilham e, mais que isso, cada um tem seu papel, e importância impossível de separar do conjunto, da vitória obtida ao final.

Alguns personagens revelam quem são desde o início, como o Homem de Ferro, e embora pareçam livros abertos, são desenvolvidos um nível acima, revelando mais de que são feitos. Assim acontece com o Capitão Steve Rogers, após ser praticamente escorraçado por um Tony Stark deslumbrado por desvendar o médico e o monstro em Bruce Banner – até ali, Tony o considera um mero soldado com braços fortes. Agitado, e limitado pela falta de domínio de uma tecnologia que não compreende, o bandeiroso resolve então encontrar respostas do único jeito que conhece: saindo para procurá-las.

Da mesma forma, conhecemos de verdade a Viúva Negra: uma profissional tão habilidosa em lutar, espionar e dissimular quanto em esconder o heroísmo e a gratidão que a move. Scarlet Johansson não é a gostosa de colante (também é), mas uma mulher de carne e osso (e silicone) com um enorme peso nos ombros. Jeremy Renner, por sua vez, nos presenteia com o mesmo Gavião Arqueiro discreto do filme do Thor, mas, por trás de tamanha discrição há um exímio arqueiro e estrategista, cujo sangue frio não conhece limites.

Todos os principais atores, sem exceção, imprimem a seus personagens um sentimento, uma dor que os incomoda, obrigando-os a seguir adiante, contra todos os prognósticos. Deslocado de seu tempo, como se trazido de outro universo, o Capitão América que lemos todos esses anos em sua revista própria, que teve mais de duzentas edições pela Editora Abril, aparece fazendo o que nasceu para fazer: liderar os Vingadores. É de arrepiar.


Falando em arrepiar, tenho que encontrar sinônimos para isso, porque foram em sequência os momentos em que os pêlos se eriçaram nos braços e nucas dos fãs. O que dizer do Hulk? Subaproveitado nos seus mais recentes longas, o id de Bruce Banner finalmente se revela a criatura para a qual não há páreo no universo Marvel. E Mark Ruffalo não precisa ser magrela para encarnar Bruce Banner, em seu aspecto mais loser e niilista, com um senso de humor freak, que sempre foi a única pista para entender sua verdadeira relação com o brutamontes verde, coisa que finalmente aparece nesse filme.

Dá para falar o dia inteiro desse filme, porque é uma quebra de paradigmas tão fantástica que parece alucinação coletiva: Como conseguiram realizar um filme de super-heróis que respeita os quadrinhos, os fãs, a inteligência do público em geral, e consegue ser divertido e impecável tecnicamente? Como superaram esse degrau evolucionário sem nos avisar? E, o que vem depois disso?

Quando assisti Batman, o Cavaleiro das Trevas (cuja abordagem e objetivo como filme autoral, embora feito para o mercado, é totalmente diferente), pensei e ouvi de outras pessoas que aquele nível (de adaptação de quadrinhos para o cinema) não poderia ser alcançado novamente tão facilmente. E é por isso que fico assombrado vendo algo como Os Vingadores.

É como entregar a seus pais uma cartinha para Papai Noel contendo todos os presentes que você gostaria de ganhar, sabendo que deve acabar recebendo apenas um deles, ou, com sorte, dois, e acaba recebendo muito, muito mais do que estava em toda a sua lista de desejos.


Não foi um filme. Foi uma experiência. Tive a oportunidade de ver numa sala Imax (cuja tela gigante nos transporta para dentro da ação), em 3-D (que nem reparei), e com som original (embora tenha sido a primeira vez que não queria desviar o olhar para as legendas!). Foi lindo ver as pessoas reagindo ao filme, todos nós sorrindo, e torcendo, e gritando, e exclamando e aplaudindo.

Fui com um camarada que ama a Marvel (e fez a gentileza de comprar os ingressos antecipados) e com a minha amada (que nem gosta(va) tanto assim de capas e colantes). E posso dizer que é inútil tentar descobrir quem de nós se emocionou mais com Os Vingadores. Saímos do cinema como o resto da plateia, falando sobre cada cena, sobre os detalhes escondidos, as referências à Guerra Secreta, especulando sobre que novos vingadores que se uniriam à equipe numa continuação, ou simplesmente... em catarse.

Um domingo para não mais esquecer. Já quero ver de novo.